Esta manhã, Manuel Maria Carrilho pediu para ser ouvido, a meio do caso de violência doméstica, para garantir que está "absolutamente inocente" das acusações de Bárbara Guimarães.
"Estou há 40 meses a ser julgado fora desta sala. Nunca agredi física ou psicologicamente a minha ex-mulher e os meus filhos. Fui alvejado pelas costas", disse perante a juíza.
Após o pedido do ex-ministro da Cultura Barbara Guimarães pediu para abandonar a sala, não quis ouvir o depoimento do marido, sendo-lhe concedido o pedido.
Durante a manhã, Carrilho foi ouvido, num longo relato em que se emocionou por várias vezes. "O que a Bárbara fez não tem perdão. Sou vítima de uma acusação de violência doméstica pela mulher que sempre amparei"
Manuel Carrilho fala ainda sobre os supostos problemas de alcoolismo de Bárbara:
"Eu só bebia por amor à Bárbara e para diminuir a dose dela. Porque ela bebia uma garrafa inteira".
"A cozinha é a divisão central da Bárbara… Era vinho branco geladinho e a telefonar. Como dizia a Carlota [filha mais nova] no outro dia. ‘A mãe está sempre ao telefone. A rir e a chorar. No último ano e meio era ritual ir às três da manhã buscar a Bárbara à sala para ir para a cama. Estava sempre pouco consciente Depois tinha de limpar a estrumeira da sala para os meus filhos não verem. Eu não inventei nada quando falei sobre alcoolismo. Era impossível inventar’".
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