Esta polémica teve origem numa fotografia na qual a apresentadora Carolina Patrocínio e o marido Gonçalo Uva recebem uma injeção de vitaminas.
No site da Reviv, pode ler-se que esta é a primeira clínica portuguesa a fazer tratamentos com soro e injeções com misturas de vitaminas, nutrientes, aminoácidos e até medicamentos. Chegou a Lisboa no mês passado e… já está a ser investigada pela Ordem dos Médicos (OM).
O bastonário Miguel Guimarães quer fazer uma visita à clínica para averiguar se existem médicos a trabalhar no estabelecimento e quais os atos médicos que praticam. O bastonário adiantou que vai ser feita uma queixa à Entidade Reguladora da Saúde e vai ser pedida a intervenção da Inspeção-geral das Atividades em Saúde.
O bastonário e a comunidade médica estão chocados com a possibilidade de estarem a ser indicadas e prescritas estas injeções a pessoas saudáveis.
Na página da clínica lê-se que é um franchising e que se trata da “primeira clínica de hidratação IV (intravenosa) em Lisboa” e oferece vários “tratamentos de bem-estar”. Através deles, garantem os profissionais, conseguem “ajudar na recuperação da ressaca e de doenças”, como a gripe e as alergias, “refrescar o aspeto da pele” e promover uma “desintoxicação do organismo”.
Apesar de instalada a polémica, a clínica alega que não pode divulgar o conteúdo específico dos tratamentos por questões de confidencialidade. «A composição dos nossos produtos está protegida por patente, é informação proprietária, e a nossa casa-mãe tem uma política de confidencialidade nessa matéria. Porém, todos os produtos são seguros», disse à NM Marta Padilha, especialista em Medicina Geral e Familiar e Medicina do Trabalho e diretora clínica.
A equipa médica da clínica explica ainda que “antes da administração de qualquer infusão, a pessoa é observada pelo médico, que decide se é ou não elegível – e a maioria é”. A médica confirma que as “terapias de recuperação contêm alguns medicamentos”, mas garante que são os “mesmos que estão disponíveis em regime de venda livre em qualquer farmácia”.
Fonte: www.buzztimes.pt
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